
A Universidade Johns Hopkins anunciou na quinta-feira (13) que eliminará mais de 2.000 postos de trabalho nos Estados Unidos e no exterior, após o governo do presidente Donald Trump cancelar US$ 800 milhões em subvenções destinadas à instituição acadêmica. Esta medida representa a maior demissão na história da universidade, afetando 247 trabalhadores nos EUA e 1.975 em outros 44 países.
Os cortes de financiamento impactam diretamente a Escola de Saúde Pública Bloomberg, a escola de medicina e a organização sem fins lucrativos afiliada Jhpiego, comprometendo programas de saúde pública em diversas nações. A administração Trump justificou os cortes como parte de uma revisão para aumentar a eficiência governamental, resultando no cancelamento de mais de 80% dos programas da USAID após uma análise de seis semanas.
Além disso, a administração está investigando 60 universidades americanas por protestos pró-palestinos nos campi, alegando antissemitismo, e busca deportar Mahmoud Khalil, um estudante palestino envolvido em protestos na Universidade de Columbia.