A Neuralink continua a explorar os limites da tecnologia de interface cérebro-máquina (ICM). Seu chip miniaturizado, implantado em áreas do cérebro responsáveis pelo movimento, capta sinais neuronais e os transmite para um dispositivo externo capaz de interpretar intenções motoras.
Desde janeiro de 2024, a empresa tem apresentado resultados promissores. Em um marco significativo, um paciente com quadriplegia utilizou o implante para controlar o cursor de um computador, mostrando o potencial da tecnologia, embora ajustes no algoritmo ainda sejam necessários.
Com planos ambiciosos para o futuro, a Neuralink prevê oito novos implantes até o final do ano, buscando expandir a viabilidade de seu sistema em larga escala e oferecer suporte a pessoas com paralisia. A aprovação de um estudo internacional no Canadá marca outro ponto crucial. Em breve, seis voluntários participarão de testes, evidenciando a crescente aceitação global da tecnologia.
Projeto CONVOY: Integração com braços robóticos
Uma inovação de destaque é o projeto CONVOY, que une o implante N1 ao controle de um braço robótico. Testes preliminares exploram como essa conexão permite movimentos precisos, como segurar objetos ou realizar gestos complexos, aumentando as expectativas para aplicações futuras.
Concorrência e ética
Apesar de iniciativas anteriores, como a do Caltech em 2015, a Neuralink se diferencia pela miniaturização avançada e abordagem integrada. Contudo, os avanços levantam questões éticas sobre privacidade, segurança dos dados neuronais e consentimento informado. Esses aspectos devem ser cuidadosamente avaliados para evitar riscos.
Funcionamento do implante cerebral
O implante cerebral conecta o cérebro a dispositivos externos. Após ser posicionado na região responsável pelo planejamento dos movimentos, fios ultrafinos com eletrodos captam sinais neuronais e os enviam sem fio para um computador. Algoritmos decodificam esses sinais, convertendo-os em comandos que controlam braços robóticos.
Esses braços executam movimentos com precisão, tornando a ideia de dispositivos controlados pelo pensamento uma realidade promissora. Para Elon Musk, fundador da Neuralink, essa tecnologia representa um passo em direção à integração homem-máquina, potencialmente redefinindo a relação entre humanos e tecnologia.
Via Saúde Today - Editor local de Saúde: Dr. Willen Moura