Esses eletrodos são frequentemente implantados após cirurgias cardíacas para prevenir arritmias e garantir a segurança do paciente. Porém, o método tradicional de inserção e remoção desses dispositivos pode danificar o tecido cardíaco, aumentando o risco de sangramentos, lesões e falhas.
De acordo com o MIT, em 2019, uma conversa informal sobre a morte de Armstrong desencadeou uma nova linha de pesquisa, publicada na *Science Translational Medicine*. A pesquisa propôs uma solução inovadora para minimizar os riscos associados aos eletrodos temporários, usando dispositivos bioeletrônicos adesivos para monitorar e tratar o coração de forma menos invasiva.
Hyunwoo Yuk, ex-cientista do MIT e coautor do estudo, conta que sua equipe teve um "momento eureka" ao discutir como poderiam evitar complicações semelhantes no futuro. A partir disso, eles desenvolveram um eletrodo bioadesivo, imprimível em 3D, que pode ser implantado de maneira minimamente invasiva e removido com segurança, reduzindo o trauma ao tecido cardíaco.
Fonte: Saúde Today - com informações do MIT
Essa inovação, desenvolvida no laboratório do professor Xuanhe Zhao, combina bioadesão, bioeletrônica e impressão 3D. O novo eletrodo oferece uma aplicação atraumática e é projetado para melhorar a segurança e o desempenho no monitoramento cardíaco.
A empresa SanaHeal, fundada por membros da equipe de pesquisa, está trabalhando para comercializar essa tecnologia bioadesiva em aplicações clínicas, com a esperança de acelerar a sua implementação no cuidado de pacientes cardíacos.