Essa célula tinha uma missão clara: tirá-los da área de buscas e levá-los para longe. Para isso, os fugitivos receberam aparelhos celulares e dezenas de chips, trocados diariamente para evitar o rastreamento. No entanto, os investigadores conseguiram driblar essa estratégia e ampliaram o monitoramento.
Quando os fugitivos foram identificados em Belém, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado apertou o cerco tecnológico. Cruzando sinais de antenas de celular com o sistema de monitoramento de câmeras da PRF, os agentes chegaram a um carro branco em deslocamento de Belém para Marabá, seguido por outros dois veículos em comboio.
Com base nessas informações, uma operação foi montada entre 10h e 12h na ponte da BR-222 para dar o 'bote final'. Quatro suspeitos foram detidos juntamente com os fugitivos. Agora, a investigação se volta para os donos dos veículos, buscando entender como chegaram às mãos dos criminosos que ajudavam os fugitivos. Espera-se que novas prisões ocorram à medida que mais criminosos envolvidos no apoio logístico e financeiro da fuga sejam identificados."
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