Imagem: Agência Brasil
A Petrobras revelou hoje a descoberta de uma acumulação de petróleo nas águas ultraprofundas da Bacia Potiguar. A confirmação veio do poço exploratório Anhangá, localizado próximo à fronteira entre Ceará e Rio Grande do Norte, na Margem Equatorial brasileira, a uma profundidade de 2.196 metros e aproximadamente 190 km de Fortaleza e 250 km de Natal.
A Petrobras revelou hoje a descoberta de uma acumulação de petróleo nas águas ultraprofundas da Bacia Potiguar. A confirmação veio do poço exploratório Anhangá, localizado próximo à fronteira entre Ceará e Rio Grande do Norte, na Margem Equatorial brasileira, a uma profundidade de 2.196 metros e aproximadamente 190 km de Fortaleza e 250 km de Natal.
De acordo com a empresa, essa descoberta segue outras na mesma bacia este ano, incluindo a confirmação da presença de petróleo no Poço Pitu Oeste, cerca de 24 km de distância de Anhangá. A Petrobras, operadora de ambas as concessões com 100% de participação, destaca que análises adicionais são necessárias.
Apesar das preocupações ambientais, os poços Anhangá e Pitu Oeste estão longe da foz do Rio Amazonas, considerada uma área de extrema sensibilidade. A Margem Equatorial, estendendo-se do Rio Grande do Norte ao Amapá, é de grande interesse para o setor de óleo e gás. A Petrobras planeja investir US$ 3,1 bilhões na região até 2028, perfurando 16 poços ao longo de quatro anos.
Em relação às preocupações ambientais, a Petrobras assegura que a perfuração em Anhangá transcorreu sem incidentes, demonstrando seu compromisso com a segurança e o meio ambiente. A empresa destaca seu histórico de segurança em mais de 3 mil poços perfurados em águas profundas e ultraprofundas.
Essa exploração faz parte do compromisso da Petrobras em garantir o suprimento global de energia durante a transição energética, buscando a reposição de reservas e o desenvolvimento de novas fronteiras exploratórias.