Somente agora em 2024, o Governo Federal, por meio da Polícia Federal e do Ibama, promoveu a destruição de duas aeronaves, 78 motores, cinco motobombas e 2.500 litros de combustível utilizados em atividades de garimpo na Terra Indígena Yanomami. Esta ação representa uma continuidade dos esforços do governo no enfrentamento do garimpo ilegal, sendo que no ano anterior foram destruídas 39 aeronaves, 550 motores, 88 balsas, 52 barcos, 82 motores de popa e 5 mil metros de mangueira.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstrou sua preocupação com a situação e, no dia 10 de janeiro, enviou uma comitiva governamental à Terra Indígena Yanomami, situada em Auaris (RR), para avaliar as condições atuais da região em relação ao garimpo ilegal. A liderança dessa missão ficou a cargo da Ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e contou com a participação da Ministra do Meio Ambiente e da Mudança Climática, Marina Silva, e do Ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida.
As atividades do Ibama foram reiniciadas em 11 de janeiro de 2024, e ao longo do ano de 2023, o órgão emitiu 173 autos de infração, resultando em multas no valor total de R$ 60.355.150,00. Adicionalmente, foram realizados mais de 238 termos de apreensão, estimando-se em R$ 94 milhões o valor dos bens apreendidos.
A Polícia Federal retomou a Operação Libertação em 16 de janeiro, iniciada em 2023 para combater crimes ambientais nas Terras Yanomami. Durante essas ações, foram bloqueados ou apreendidos recursos que ultrapassam a marca de R$ 589 milhões. Essas medidas refletem o compromisso do governo em proteger o meio ambiente e combater atividades ilegais que impactam as terras indígenas.