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O bilionário Elon Musk usou o perfil na sua rede social "X" divulgar o que já era esperado por muitos. A Neuralink, uma das empresas de dele, implantou o chip cerebral em primeiro humano da terra. O objetivo, segundo a empresa é devolver os movimentos a quem tem limitações.
O que faz esse chip da Neuralink?
Não é novidade para ninguém que Elon Musk desejava inserir chips em pessoas com paralisia cerebral para possibilitar que elas controlem objetos por meio do pensamento. E isso aconteceu.
Em maio do ano passado, a empresa recebeu aprovação dos Estados Unidos para iniciar testes em seres humanos. Recentemente, um conselho independente havia dado sinal verde para o recrutamento de participantes no estudo. Espera-se que essa tecnologia tenha impactos significativos na área da saúde.
Em 2020, Musk declarou: "O futuro será estranho", ao discutir o potencial dos chips cerebrais da Neuralink.
Ao longo dos últimos sete anos, a empresa vem desenvolvendo um chip de computador projetado para ser implantado no cérebro, monitorando a atividade de milhares de neurônios. Oficialmente chamado de Interface Cérebro-Computador (ICC), segundo o g1 chip é uma sonda pequena contendo mais de 3.000 eletrodos ligados a fios flexíveis mais finos que um fio de cabelo humano.
Musk pretende conectar o cérebro a computadores para permitir o download de informações e memórias diretamente da mente, algo semelhante ao que é mostrado no filme de ficção científica "Matrix" de 1999.
Além de buscar tratamentos para condições como cegueira e paralisia, Musk tem o objetivo de usar o chip da Neuralink para alcançar a telepatia humana, alegando que isso seria útil em uma potencial guerra contra a inteligência artificial.
No entanto, especialistas em neurociência questionam a viabilidade desse projeto. Giacomo Valle, engenheiro neural da Universidade de Chicago, destaca que a leitura da mente é limitada, pois ainda não compreendemos completamente onde ou como os pensamentos são armazenados no cérebro. Juan Alvaro Gallego, pesquisador de ICC no Imperial College London, concorda, enfatizando que a leitura de pensamentos só será possível com um entendimento mais profundo da neurociência por trás deles.