Pix sem internet é a nova aposta do Banco Central

Imagem: Marcello Casal Jr.

O Pix, que se tornou o segundo sistema de pagamentos instantâneos mais utilizado no mundo, rapidamente ganhou popularidade no Brasil. No entanto, o Banco Central (BC) tem planos ainda mais ambiciosos para essa ferramenta.

Uma das expectativas do BC é que o Pix possa operar sem a necessidade de conexão à internet. Isso tornaria o Pix mais acessível a pessoas que não têm acesso à internet ou que vivem em áreas rurais.

Outra perspectiva mencionada pelo BC é a utilização da tecnologia de aproximação, similar ao que já acontece com os cartões de crédito e débito. Isso permitiria o uso do Pix em situações como pagamento de pedágios, estacionamentos e transporte público.

O BC destaca que essas inovações tornariam o Pix mais conveniente e acessível, incentivando o uso dessa ferramenta em novos contextos.

Além disso, o BC projeta a possibilidade de parcelamento de compras por meio do Pix. Isso ocorre em meio a debates sobre o fim das divisões no cartão de crédito como forma de compensar um eventual limite nos juros do crédito.

O documento também sugere que o Pix possa ser utilizado como meio de pagamento para transações internacionais no futuro. Isso abriria portas para transações transfronteiriças, como remessas, pagamentos entre empresas e aquisição de bens e serviços no exterior.

O BC demonstra otimismo com o Pix e destaca que "muitas novidades ainda serão implementadas". A instituição enfatiza que as inovações já introduzidas estão pavimentando o caminho para a transformação digital nos meios de pagamento, e não há mais retorno a antigos métodos.