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O mundo voltou os olhos e as orações para a Turquia e Síria logo da notícia de um terremoto de 7,8 graus de magnitude que causou destruição e milhares de mortes na manhã da segunda-feira (06).
A última atualização, segundo informação de jornais locais, é de algo em torno de 4.372 mortes.
Tudo aconteceu em uma sequência de abalos que geraram um terremoto devastador que atingiu primeiramente o centro da Turquia e o noroeste da Síria.
O Brasil também registrou alguns abalos sísmicos
Segundo informações do Laboratório da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), um terremoto na região do município de Jacobina, no estado da Bahia, no último domingo (5). foi registrado.
Os moradores informaram que foi inclusive possível sentir o momento exato em que o evento se deu, por volta das 17h45 Um dos moradores relataram que teve a sensação de que sua casa iria ruir.
Embora não se pode comparar, afinal o tremor no Brasil foi de magnitude de 2,7, qualquer abalo pode causar problemas para a população.
Mapa da região de Jacobina, onde ocorreu o tremor de terra: a magnitude foi identificada no ponto vermelho da figura (Imagem: LabSis/UFRN)
Monitoramento sismológico da região nordeste
As estações sismográficas da Bahia foram instaladas em 2020, monitorando, desde então, todas as atividades sismológicas da região. Em conjunto com o Departamento de Geofísica (DGEF) e o Centro de Ciências Exatas e da Terra (CCET), o LabSis/UFRN mantém o blog Sismos do Nordeste para divulgar notícias acerca dos tremores de terra ocorridos na região homônima do Brasil, além de informes relacionados.
O que é um terremoto?
Um terremoto é uma rápida liberação de energia na crosta terrestre que resulta em ondas sísmicas. Eles são causados por movimentos tectônicos das placas que compõem a crosta terrestre. Quando as placas colidem, a pressão é liberada, causando um terremoto.
Os terremotos podem ser intensos o suficiente para causar danos significativos à infraestrutura e às pessoas. A intensidade de um terremoto é medida por uma escala chamada de Richter, que avalia a magnitude da onda sísmica.
Algumas áreas do mundo são mais propensas a terremotos devido à sua localização geográfica. A região da costa oeste dos Estados Unidos, por exemplo, está localizada em uma área conhecida como "Círculo de Fogo do Pacífico", onde há uma grande atividade sísmica.
Os terremotos podem ser prevenidos, mas não podem ser previsíveis. No entanto, é possível reduzir o impacto de um terremoto, construindo estruturas resistentes a sismos e implementando planos de emergência eficientes. Além disso, a educação sobre como proteger-se durante um terremoto é crucial para a segurança das pessoas.
Em resumo, os terremotos são eventos naturais causados por movimentos tectônicos e podem causar danos significativos. Embora não possam ser prevenidos, é possível minimizar o impacto com medidas preventivas eficientes.
O que é a escala Richter
A escala Richter é uma escala logarítmica que mede a magnitude de um terremoto. Foi desenvolvida por Charles F. Richter em 1935 e é amplamente utilizada na comunidade sismológica para avaliar a intensidade de um terremoto.
A escala Richter varia de 1 a 9, sendo que um terremoto com magnitude 1 é o menor que pode ser registrado, enquanto um com magnitude 9 é o mais forte já registrado. A magnitude de um terremoto é calculada com base na amplitude da onda sísmica registrada pelos sismógrafos.
Os terremotos com magnitudes inferiores a 5 são comumente chamados de terremotos "leves" e geralmente não causam danos significativos. Já os terremotos com magnitudes superiores a 7 são considerados "fortes" e podem causar danos severos.
A escala Richter é uma ferramenta valiosa para os sismólogos, pois permite uma avaliação objetiva da intensidade de um terremoto e sua comparação com outros eventos sísmicos.
Por que a Turquia sofre com terremotos?
A Turquia está localizada em uma região geologicamente ativa e, portanto, é suscetível a terremotos. A Turquia está situada na interseção de duas grandes placas tectônicas, a Placa Africana e a Placa Eurasiana, o que resulta em uma atividade sísmica frequente na região.
Ao longo dos anos, a Turquia teve vários terremotos de magnitude significativa, incluindo um terremoto de magnitude 7,4 que atingiu a região de Gölcük em 1999 e causou mais de 17.000 mortes. Além disso, houve vários outros terremotos na Turquia que causaram danos significativos à infraestrutura e perda de vidas.
Em geral, a Turquia tem um histórico de atividade sísmica intensa e, portanto, as autoridades locais e os cidadãos devem estar preparados para lidar com a possibilidade de futuros terremotos.
Terremotos na Síria
Assim como a Turquia, a Síria também está localizada em uma região geologicamente ativa e, portanto, igualmente suscetível a terremotos.
A Síria fica na zona de convergência de duas placas tectônicas, a Placa Africana e a Placa Arabe, o que resulta em uma atividade sísmica frequente na região.
Ao longo dos anos, a Síria teve vários terremotos significativos, incluindo um terremoto de magnitude 6,1 que atingiu a região de Aleppo em 11 de junho de 2011, causando mais de 250 mortes e deixando milhares de pessoas desabrigadas. Além disso, houve vários outros terremotos na Síria que causaram danos significativos à infraestrutura e perda de vidas.
Em geral, a Síria tem um histórico de atividade sísmica intensa e, portanto, as autoridades locais e os cidadãos devem estar preparados para lidar com a possibilidade de futuros terremotos.