Órgãos investigadores ainda não divulgaram quais são as empresas suspeitas, mas fornecedora diz que vendeu para sete
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Ao menos mais duas marcas de alimentos para animais podem ter usado os lotes contaminados da substância contaminada que causou a morte e intoxicação de mais de 100 cães pelo Brasil. Os nomes das fabricantes ainda não foram revelados pelos órgãos investigadores e nem pela Tecno Clean, empresa responsável pela venda do material.
Thiago Rodrigues, advogado da companhia, explicou à reportagem que sete empresas de alimentos para pets compraram o propilenoglicol dos dois lotes investigados. Até o momento, o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) determinou o recolhimento de produtos de cinco marcas. .
Segundo o órgão, a medida foi necessária "após detecção do uso de dois lotes de propilenoglicol contaminados com monoetilenoglicol, adquiridos da empresa Tecno Clean". Rodrigues afirma que as intoxicações teriam ocorrido apenas com os petiscos produzidos pela Bassar Pet Food, da cidade de Guarulhos, em São Paulo.
"Essas empresas estão sendo listadas no inquérito policial para que elas sejam intimadas. Não houve venda para alimentação de humanos”, asseverou.
Apesar da observação de Rodrigues em relação à alimentação humana, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou na última semana que a empresa Keishi, que fabrica macarrão, usou os lotes contaminados na sua produção.