Um estudo realizado pelo RAND Corporation (instituto norte-americano de pesquisa) aponta que a insônia e dormir pouco podem colaborar tanto para o desenvolvimento de várias doenças, bem como afetar a disponibilidade de profissionais.¹
O mesmo estudo, que analisou o comportamento nos Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Japão e Canadá, mostra que os distúrbios do sono podem gerar prejuízos não só para as empresas, mas também impactos econômicos em países inteiros¹, o que indica que outras grandes economias podem experimentar consequências semelhantes.
Por exemplo, 16% dos japoneses afirmaram que dormem menos de seis horas por dia e 40% dormem entre seis e sete horas. Em seguida, vêm os EUA, com 18% e 27%, respectivamente, o Reino Unido, com 16% e 19%, a Alemanha, com 9% e 21% e o Canadá, com 6% e 20%.¹
No Brasil, uma pesquisa realizada, neste ano, investigou os hábitos de sono de mais de 2 mil brasileiros e os dados obtidos são preocupantes: 62% dos brasileiros não são capazes de explicar se realmente dormem bem. Ao longo das respostas, essas mesmas pessoas responderam que sentem dificuldade para pegar no sono e que acordam várias vezes à noite, por exemplo. Enxergar o sono como um privilégio e não como uma necessidade é um problema cultural. A crença de que tempo é dinheiro e sono é perda de tempo cria uma romantização em torno da privação de sono, o que gera consequências severas à saúde das pessoas.²
Muitos fatores são responsáveis por provocar má qualidade do sono e a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) é um deles. Há, inclusive, um estudo específico sobre o impacto econômico da AOS, realizado pela Academia Americana de Medicina do Sono (AASM) em 2016, cujos dados são alarmantes: o impacto econômico associado a casos não tratados foi estimado em $ 86,9 bilhões devido a perda de produtividade e absenteísmo e o impacto foi de $ 6,5 bilhões por motivos de acidentes de trabalho, em 2015.³
A apneia do sono é um distúrbio em que os músculos da garganta relaxam a ponto de entrar em colapso, restringindo o fluxo de ar, o que faz com que a respiração se torne superficial e até pare por segundos ou minutos, privando o corpo e o cérebro de oxigênio.4 Mesmo que os despertares sejam geralmente muito curtos, eles se fragmentam e interrompem o ciclo do sono. Esta fragmentação do sono pode causar níveis significativos de fadiga e sonolência diurna, que são sintomas comuns da apneia do sono.5
Alguns sinais que podem indicar a presença do distúrbio são: ronco, cansaço diurno constante, dificuldade de concentração, dores de cabeça matinais, humor depressivo, falta de energia, esquecimento ou hábito constante de acordar para ir ao banheiro.4
Uma vez que a apneia é diagnosticada, um dos melhores tratamentos é a adoção regular do CPAP (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas – tratamento padrão para a apneia do sono).6 No Brasil, o tratamento para apneia, pode ser realizado com equipamentos ResMed, líder mundial de soluções para o tratamento da doença. Pacientes podem acompanhar sua própria terapia com CPAP por um aplicativo gratuito e fácil de usar, chamado myAir™. O app fornece uma pontuação diária sobre como a pessoa dormiu e inclui vídeos e informações personalizadas de treinamento com base nos dados de terapia, melhorando ainda mais a adesão ao tratamento.7
Sobre a ResMed
A ResMed é a marca pioneira em soluções inovadoras que proporcionam qualidade de vida. A empresa apresenta tecnologias de saúde digital e dispositivos médicos conectados à nuvem que transformam a assistência das pessoas com apneia do sono, DPOC e outras doenças crônicas. Possui abrangentes plataformas de software fora do hospital, oferecendo suporte a profissionais e cuidadores que ajudam pacientes em suas casas ou instituição de saúde de preferência. Ao possibilitar uma melhor assistência, aprimoram a qualidade de vida, reduzindo o impacto da doença crônica e dos custos para clientes e serviços de saúde. Saiba mais em: https://www.resmed.com.br/
Referências:
Rand Org. 2016.Disponível em: https://www.rand.org/pubs/research_reports/RR1791.html#related
2021. Disponível em: https://www.persono.com.br/insights/sono-e-ciencia/dormir-mal-brasileiros
Sullivan F. Hidden Health Crisis Costing America Billions. Underdiagnosing and Undertreating Obstructive Sleep Apnea Draining Healthcare System. Frost & Sullivan, Mountain View, CA, USA, American Academy of Sleep Medicine, 2016 - https://aasm.org/resources/pdf/sleep-apnea-economic-crisis.pdf
Disponível em: https://www.resmed.com.br/apneia/home
Vida Saudável – Einstein. 2021. Disponível em: https://vidasaudavel.einstein.br/apneia-obstrutiva-do-sono-principais-informacoes/
AASM Clinical Practice Guidelines. Treatment of OSA with PAP. J Clin. Sleep Med. 2019; 15(2):335-43.
Malhotra A, et al. Chest, 2018. Disponível em: https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(17)33073-8/fulltext
Editor local de saúde: Willen Benigno Moura