Especialista explica quais os principais tipos de conjuntivite infantil e o impacto da doença em crianças



Os olhos ficam inchados, coçam, ficam vermelhos e lacrimejam sem parar. Esses são os principais e mais comuns sintomas da conjuntivite. Seja em crianças ou em adultos, essa doença ocular que é uma das mais frequentes aparecem, principalmente, em estações quentes, como o verão e a primavera. '' A doença é altamente de fácil contágio, e muito comum em crianças, especialmente as que estão em idade escolar. Eu costumo definir que a conjuntivite é a gripe do olho porque a região fica demasiada, arde e tem secreção'', explica o oftalmologista do Hapvida Saúde, Dr. Breno Barth.

A conjuntivite é uma infecção que acomete o tecido que recobre os olhos, chamada de a conjuntiva, instalando-se na membrana externa dos olhos. O especialista afirma que nas crianças esse quadro clínico costuma se tratar de maneira mais rápida devido ao forte sistema imunológico dos pequenos. '' Trata-se de uma doença do tipo autolimitada, o que significa que o corpo costuma se livrar dela sozinho'', enfatiza o especialista do Hapvida. 

As principais são divididas em quatro manifestações diferentes. '' Tem a bacteriana que é a mais comum e causada por bactérias esse tipo de inflamação na conjuntiva, acarreta secreções amarelas com pus nos olhos. Ela é a mais fácil de tratar e os recursos terapêuticos costumam incluir o uso de colírios. A do tipo viral pode ser identificado pela presença de secreção branca nos olhos quando a criança acorda. A fúngica é bastante rara ainda mais em crianças. Mas acontece em casos bem específicos, como quando a pessoa tem contato com materiais vegetais, como plantas, madeira ou sujeira. Por último, tem a alérgica, na maioria das vezes, ela é provocada por ácaro e pólen'', detalha Dr Breno Barth. 

De acordo com o oftalmologista, às vezes, há uma confusão dos pais entre o entupimento das vias lacrimais com conjuntivite. Por isso, é importante na primeira suspeita ou sintoma ir ao médico para realizar o tratamento. A maioria são feitos em casa, é raro ter que internar. A recomendação é não utilizar colírio sem prescrição médica, assim como qualquer outro medicamento.

Editor local de Saúde: Willen Benigno de Moura