Diversos setores já sentem as dificuldades provocadas pela pandemia causada pelo novo coronavírus, e isso inclui o segmento de construção civil. A projeção é de que o PIB do setor feche o ano no negativo, com uma queda entre 5 e 10%. Justamente por isso, será necessário um grande nível de compromisso do poder público e ações assertivas, como por exemplo, a retomada de diversas obras públicas para a manutenção da produtividade após esse período de epidemia. A sobrevivência do segmento se mostra de grande importância, pois o mesmo emprega diretamente mais de 2 milhões de trabalhadores e envolve em torno de 4 milhões de profissionais de forma indireta.
De acordo com o Diretor Comercial da empresa de revestimentos sustentáveis Ecogranito, Renato Las Casas, com a redução dos juros e novas condições de financiamentos oferecidas pelos bancos, o acesso ao imóvel próprio se tornou uma realidade para muitos brasileiros. “E isso tende a continuar, visto que o mercado sustenta a sua premissa básica de demanda por produto imobiliário devido ao déficit habitacional. Para não contribuir negativamente com todo este desgaste econômico, é preciso focar na adoção de novos mecanismos”, avalia.
Neste momento é muito importante que os diversos envolvidos na cadeia produtiva, como construtores e fornecedores de materiais e serviços, tenham consciência de que devem tomar medidas preventivas para não sofrerem com os impactos pós-pandemia.
Segundo Renato, o momento solicita reinvenções por parte das empresas. “Aproveitar os momentos de crise para criar novas perspectivas é enxergar os possíveis problemas e colocar em prática soluções que antes não eram consideradas”, diz.
Uma dessas soluções é o uso de produtos e serviços focados na sustentabilidade e no custo-benefício. Estes que devem ganhar maior destaque no novo mercado que está se formando. “Percebo que desde agora e mesmo depois da crise, as pessoas estão se mostrando mais interessadas em pesquisar sobre as origens e processos de fabricação de todos os produtos que fazem parte de suas rotinas diárias, e isso não é diferente com os materiais de construção. Justamente por esse motivo, é possível perceber um grande crescimento da busca por iniciativas sustentáveis. Para alcançar bons resultados, é preciso que as empresas reinventem os seus processos de produção, desenvolvam métodos que possibilitem a elaboração e adaptação de produtos e serviços e conciliem qualidade com responsabilidade ambiental”, ressalta.
De acordo com Renato, uma alternativa para quem procura utilizar produtos sustentáveis em suas obras é o Ecogranito. “Ele oferece o que há de melhor quando o assunto é inovação e sustentabilidade. O nosso revestimento reproduz a beleza das rochas ornamentais sem agredir o meio ambiente, pois reaproveita matérias-primas que, provavelmente, seriam descartadas de forma inadequada na natureza. Também não realizamos o corte de rochas nem promovemos explorações minerais para que o nosso produto seja fabricado”, explica.
Editor Local de Direito e Economia: Ivo Cirino de Moura