Volume de produtos fabricados para o período de páscoa do mesmo ano foi de cerca de 10 mil toneladas
As indústrias de chocolate fabricaram 756 mil toneladas em produtos ao longo do ano de 2019, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab). Os dados consideram todos os tipos de produtos, incluindo achocolatados em pó.
As exportações de chocolate totalizaram 28 mil toneladas em 2019, enquanto as importações alcançaram 20 mil toneladas, resultando em um consumo aparente de 749 mil toneladas no ano.
O consumo per capita em 2019 foi estimado em 2,6 kg de chocolate por habitante. “O chocolate é um produto caracterizado pelo consumo em momentos de indulgência e sabemos que, por não ser um item de primeira necessidade, acompanha o desempenho da economia. Contudo, o Brasil ainda consome pouco do produto em comparação a outros países, o que indica oportunidade para o crescimento da categoria”, avalia o presidente da Abicab, Ubiracy Fonsêca.
PÁSCOA
2019 - Em 2019 foram produzidas cerca de 10 mil toneladas de chocolates para o período de Páscoa, incluindo ovos, figuras de páscoa, produtos em embalagens temáticas presenteáveis e outros itens.
“O Brasil possui uma das maiores páscoas do mundo e os produtos de Páscoa vêm mantendo penetração acima de 60% nos lares brasileiros nos últimos anos, o que reforça a tradição brasileira de presentear com chocolate nesta época”, afirma o presidente da Abicab, Ubiracy Fonsêca.
2020 – O setor está otimista para a Páscoa deste ano. As indústrias geraram 14 mil empregos temporários para atender a demanda tanto na linha de produção quanto nos pontos de venda. Só nas fábricas há um incremento de cerca de 16% no volume de mão de obra no período.
Sobre a ABICAB
A Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas – ABICAB foi fundada em 1957 e representa os principais fabricantes do país junto às esferas pública e privada, no Brasil. A indústria brasileira nestes setores fatura cerca de R$ 26,4 bilhões e gera mais de 42 mil empregos diretos. A entidade, que representa atualmente 92% do mercado de chocolates, 93% do mercado de balas e confeitos e 62% do mercado de amendoim, tem como objetivo central desenvolver, proteger e promover as indústrias associadas, estimulando ações para o fomento dos mercados interno e externo nestes setores, bem como o consumo responsável dos produtos.