Agência Lusa/Senad
A Justiça de São Paulo revogou ontem o benefício de prisão domiciliar humanitária do ex-médico Roger Abdelmassih, condenado a mais de 181 anos de reclusão por estupro de pacientes em sua clínica de reprodução. A decisão é da juíza Andréa Barreira Brandão, da 3ª Vara de Execuções Criminais da Comarca de São Paulo.
Segundo a magistrada, o resultado de uma perícia médica concluiu que o réu está em condições de fazer seu tratamento de saúde na modalidade ambulatorial e, por isso, ele estaria em condições de cumprir a pena na prisão em regime fechado.
De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), Abdelmassih foi levado para a Penitenciária II de Tremembé, onde chegou hoje por volta das 18h.
Durante o cumprimento de sua condenação, Abdelmassih foi beneficiado com a prisão domiciliar humanitária desde que fossem cumpridas algumas condições, como a de ser submetido a perícia médica trimestral, a fim de se constatar sua condição física, e a possibilidade de retomada do regular cumprimento do restante da pena na prisão.
A reportagem tentou contato com a defesa do ex-médico, mas não obteve sucesso.
Matéria atualizada às 19h09 para acréscimo de informação da Secretaria a Administração Penitenciária.
Por Elaine Patricia Cruz – Agência Brasil | Edição: Fábio Massalli