Imagem: La TR |
No último domingo(20) os bolivianos foram às urnas para decidirem o futuro do país nos próximos 5 anos. Considerada uma eleição história por causa da grande disputa, principalmente entre Evo Morales e Carlos Mesa. Hoje, depois de muitas divergências, saiu o resultado final dando vitória, em primeiro turno ao atual presidente Evo Morales (MAS) com 47,07% contra 36,51% de Carlos Mesa (CC).
Vitória Questionada
Assim que terminou a votação, às 18h(horário da Bolívia), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) daquele país iniciou a contagem dos votos. Grande era a apreensão pelo resultado parcial, que tinha sido prometido, segundo informações, para as 20h (horário boliviano) e assim se concretizou. Nesse primeiro momento foi mostrado números quase indiscutíveis que indicava segundo turno, porém, logo dessa primeira parcial houve uma pausa de quase 24h que deixou o país em apreensão e logo saiu o 2º resultado parcial, indicando uma tendência totalmente diferente da primeira, onde, nesse caso, se excluiria o segundo turno e dando vitória a Evo Morales.
País em Colapso (Paro Cívico)
Esse fato, aliado a acusação da oposição de uma possível fraude levou o país a um colapso. Todos os departamentos ("estados") da Bolívia começaram a realizar protestos e a situação chegou ao chamado Paro Cívico, onde a sociedade Civil, junto com membros políticos, suspendem todos os serviços de supermercados, escolas, universidades, etc, deixando apenas hospitais, delegacias e farmácias abertas.
Esse paro já dura desde a última terça-feira e aparentemente seguirá com data indefinida.
OEA E União Européia pedem 2º Turno
Presente desde o primeiro momento no país, os membros da OEA (Organização dos Estados da América) fazem uma fiscalização na apuração e questionaram a pausa na apuração e a inesperada diferença pró Evo Morales pós 24 horas de suspensão nas apurações e, baseado nessas dúvidas e suspeitas, sugeriram realizar, mesmo que desse vitória a Evo, uma "Segunda Vuelta"(2º Turno). Essa orientação também foi dada pela União Européia.
Renúncias no Sistema Eleitoral
Pelo menos dois oficiais de alto cargo no sistema Eleitoral boliviano renuciaram suas atividades logo depois de serem acusados de suas instituições participarem de uma possível fraude, acusados pela oposição.
Vitória Questionada
Assim que terminou a votação, às 18h(horário da Bolívia), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) daquele país iniciou a contagem dos votos. Grande era a apreensão pelo resultado parcial, que tinha sido prometido, segundo informações, para as 20h (horário boliviano) e assim se concretizou. Nesse primeiro momento foi mostrado números quase indiscutíveis que indicava segundo turno, porém, logo dessa primeira parcial houve uma pausa de quase 24h que deixou o país em apreensão e logo saiu o 2º resultado parcial, indicando uma tendência totalmente diferente da primeira, onde, nesse caso, se excluiria o segundo turno e dando vitória a Evo Morales.
País em Colapso (Paro Cívico)
Esse fato, aliado a acusação da oposição de uma possível fraude levou o país a um colapso. Todos os departamentos ("estados") da Bolívia começaram a realizar protestos e a situação chegou ao chamado Paro Cívico, onde a sociedade Civil, junto com membros políticos, suspendem todos os serviços de supermercados, escolas, universidades, etc, deixando apenas hospitais, delegacias e farmácias abertas.
Esse paro já dura desde a última terça-feira e aparentemente seguirá com data indefinida.
OEA E União Européia pedem 2º Turno
Presente desde o primeiro momento no país, os membros da OEA (Organização dos Estados da América) fazem uma fiscalização na apuração e questionaram a pausa na apuração e a inesperada diferença pró Evo Morales pós 24 horas de suspensão nas apurações e, baseado nessas dúvidas e suspeitas, sugeriram realizar, mesmo que desse vitória a Evo, uma "Segunda Vuelta"(2º Turno). Essa orientação também foi dada pela União Européia.
Renúncias no Sistema Eleitoral
Pelo menos dois oficiais de alto cargo no sistema Eleitoral boliviano renuciaram suas atividades logo depois de serem acusados de suas instituições participarem de uma possível fraude, acusados pela oposição.
"Normalidade"
De acordo com o jornal boliviano El Deber, o dia da eleição, apesar de tranquilo, resultou na prisão de 1291 infratores em todo o país e reteve 171 veículos. A maioria dos infratores violaram o chamado "Auto de Buen Govierno" que é um conjunto de obrigações que se assemelham a "Lei Seca" no Brasil, porém com diversas outras proibições como a circulação de veículos particulares, sem credenciamento, transportes públicos e a obrigatoriedade no fechamento de estabelecimentos comerciais.
A maioria dos infratores, 978 dos 1291, foram presos pelo fato de estarem consumindo bebidas alcoolicas.
Também se registrou nesse domingo(20) apenas um ato grave, um ferido pelo uso indevido de dinamite em uma região chamada de "Yungas", em La Paz, possivelmente em virtude de trabalho em Mina, informação que ainda está sendo confirmada.
Apesar de registrar as prisões e apreensões de veículos não autorizados o TSE da Bolívia afirmou, também ao jornal El Deber, que a votação se desevolveu em normalidade no país e no exterior, onde cidadãos bolivianos votaram, inclusive no Brasil.
Até o final da manhã apenas havia registrado um ataque à uma casa da oposição chamada de "Bolívia Dijo No" em tradução livre: "Bolívia disse não" em uma alusão ao referendo 21F onde os bolivianos foram às urnas para votar pela candidatura de Evo Morales mais uma vez e tinham que responder SIM ou NÃO.