Mas não é só de garra e dedicação que se faz o futebol. E mesmo algo abstrato como o merecimento também não leva a bons resultados. Como mostrou a França em sua conquista, e até mesmo a segunda colocada Croácia, é necessária uma mistura honesta de sorte, técnica, tática e as supramencionadas garra e dedicação para que o seu time seja aquele levantando a taça no topo do pódio.
É com isso em mente que o Brasil torna seu foco para jogar a próxima Copa América, a acontecer em solo nacional em junho. A competição continental da América do Sul será uma nova prova para Neymar e companhia, e também para Tite, que quer acima de tudo reinar sua até aqui excelente passagem pela Seleção com um troféu.
Fonte: “Copa America 100 Trophy” por Delta News Hub & Izabel de Lima Fontes (CC BY 2.0)
E no nível do futebol de clubes, os jogadores brasileiros também tem ido bem em geral. Na Inglaterra, o trio composto por Alisson, Fabinho e Roberto Firmino carregaram o Liverpool para uma final de Liga dos Campeões. Arthur tem sido uma revelação no meio-campo do Barcelona, se firmando cada vez mais como o potencial herdeiro de Andrés Iniesta no time catalão. A parceria entre Thiago Silva e Marquinhos continua forte também no Paris Saint-Germain.
Talvez a única dúvida que paire no ar fique em cima justamente do prodígio e líder do time, Neymar. O capitão da Seleção, que também é o líder técnico do Brasil, voltou recentemente aos campos depois de uma lesão que o afastou por três meses do esporte já causando polêmica.
Entretanto, a ocasião é grande demais para que percamos Neymar dessa maneira. A Copa América pode representar uma virada massiva na geração comandada por ele e Tite, em uma união que tem dado certo até aqui.
O futebol apresentado pelos comandados de Tite pode não ser cintilante, mas é efetivo o bastante para o nosso maior objetivo: voltar a conquistar títulos. Assim como ele fez no Corinthians, é bem possível que ele consiga reproduzir na seleção o sucesso que o levou ao seu posto atual em primeiro lugar. É só confiar!