Prestes a assumir a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, o coronel Francisco Canindé Araújo Silva analisa que as dificuldades enfrentadas pelo setor aumentaram e os maiores problemas estão na quantidade insuficiente de efetivo e na falta da estrutura adequada para trabalhar.
Em entrevista à 96 FM, Araújo Silva informou que a Polícia Civil trabalha com aproximadamente 30% do efetivo enquanto a Polícia Militar com 60% da quantidade prevista. “Temos que suprir essa necessidade de forma eficaz, empregar o efetivo de forma diferenciada. Pretendemos trabalhar em conjunto com o Observatório da Violência do Rio Grande do Norte (Obvio) para fazer um levantamento atual das áreas onde ocorre os maiores índices de criminalidade”, afirmou.
Questionado em relação a postura adotada para combater as ações de facções criminosas, o futuro auxiliar da governadora eleita Fátima Bezerra declarou que “a partir de 2019, iremos fazer ações integradas com os estados da Paraíba e do Ceará que fazem divisa com o RN para realizar ações concentradas aumentando a fiscalização nas fronteiras para diminuir a criminalidade”.
Segundo uma pesquisa divulgada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Rio Grande do Norte passou a ser considerado o Estado mais violento do Brasil. Em 2017, foi registrada a taxa de 68 mortes violentas, após um crescimento de 19,4%, em 2016.
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