“É só especulação”. Assim, o deputado Rogério Marinho (PSBD), que não conseguiu se reeleger à Câmara Federal, respondeu ao Agora RN nesta sexta-feira, 16, às informações divulgadas inicialmente pela Revista Crusoé e replicadas por blogs de que estaria à caminho de uma função no novo governo Bolsonaro. A mesma informação foi postada no site O Antagonista.
Reconheceu a derrota ao fato de ter sido o relator da reforma trabalhista, o que motivou contra ele uma verdadeira caçada por parte de entidades sindicais e corporações de juízes sob o argumento, segundo o parlamentar, de retirada de direitos trabalhistas que não aconteceram.
Já do ponto de vista político, ao diário carioca O Globo, Rogério afirmou que faltou ao PSDB, partido dele, uma pauta mais conservadora em relação à segurança pública e atribuiu “a investigação de corrupção contra Aécio” como outro empecilho para o bom desempenho dos tucanos neste ano.
Durante a campanha eleitoral, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) criou a campanha “Se votar, não volta”, denunciando deputados e senadores que apoiaram a reforma trabalhista. Os textos mostravam fotos e organizavam as listas por estado. E, é claro, Rogério encabeçou todas elas.
Meses antes da eleição, em março, uma das corporações dos juízes do trabalho representada pela Associação dos Juízes para Democracia (AJD) criticou uma homenagem que seria feita a Rogério no âmbito do TRT 21.
Segundo a entidade, Rogério só não defendeu “açodada promulgação da nova legislação, como enfaticamente a defende”.
E as últimas declarações do deputado durante todo esse tempo confirmaram isso. “Não só fiz, como faria tudo de novo”.
Agora RN