Alvo de polêmica, o “Escola sem Partido” proíbe professores de discutirem em sala de aula questões de gênero e reforça que a educação religiosa, sexual e moral deve ficar a cargo da família, não das instituições de ensino. Os educadores também não podem comentar, segundo o projeto, de comentar suas preferências políticas dentro das escolas.
Na opinião de Rogério Marinho, é preciso discutir o ensino em escolas e universidades, onde, segundo o tucano, “se perdeu a vontade de ensinar e se persevera a vontade de doutrinar”. “Não entendo porque essa discussão gera tanto medo e controvérsia. A verdade é que estão escondendo os fatos e muita gente não quer discutir. O comunismo matou mais de 100 milhões de pessoas no mundo. Esse partido perseguiu pessoas em muitos países”, criticou.
Rogério Marinho acrescentou que professores supostamente adeptos de ideologias de esquerda não respeitam a pluralidade dentro dos espaços acadêmicos. “Sou testemunha e vítima dos que se apropriaram do espaço público como se fosse seus. Não podemos continuar como estamos, com as corporações se apropriando da mente dos nossos professores”, assinalou.
Para o deputado federal, que não conseguiu a reeleição este ano, a procrastinação da discussão na Câmara dos Deputados tem sido a tônica de parlamentares da oposição, que não teria abertura para discutir outros assuntos importantes. “Não entendo porque ninguém fala nada da antiga União Soviética, de Cuba, da China. A verdade é que a hipocrisia informa de maneira unilateral. Há até partidos que estavam comemorando a revolução de Mao Tse Tung – um movimento que matou mais de um milhão de pessoas na China”, frisou o parlamentar.
Agora RN