Imagem: Hospital Andro |
Estudos apontaram que nova solução alcoólica é mais eficiente do que a tradicional utilizada nos centros cirúrgicos
Um gesto um tanto quanto simples, o de lavar as mãos, em determinados locais são cruciais. Em hospitais, por exemplo, quanto mais limpas e mais bem higienizadas as mãos dos cirurgiões, menor é a chance de propagação de alguma bactéria.
A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP, após um ano de estudos, decidiu mudar a forma convencional de lavar as mãos, que nos centros são feitos por uma solução tradicional de polivinil pirrolidona iodo (PVPI), ou clorexidina, por uma solução alcoólica.
O coordenador da comissão, doutor Gilberto Gaspar, conta que essa é uma experiência inédita no Brasil e que confirma as evidências internacionais de benefícios. Ele diz que o ato de usar essa solução apresentou vantagens em termos de economia de tempo, consumo de recursos e custos.
Ao falar sobre infecções, Gaspar lembra que, quando comparado à técnica tradicional de escovação com a preparação alcoólica, “o álcool apresentou melhora na duração da preparação, e está sendo igualmente eficaz para a prevenção de infecções”.
Por Thainan Honorato | Jornal USP