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A temperatura elevada é uma causa que favorece o aparecimento das estrias. Elas acometem jovens, homens e, de acordo com a dermatologista do Hapvida Saúde, Eline Weba, atinge também cerca de 70% das mulheres ao longo da gestação.
As alterações cutâneas muito frequentes são provocadas pelo estiramento da pele. "Se a gestante está com IMC abaixo de 27%, que é ideal, e não ganha tanto peso ao longo da gestação, então menos estira a pele. Mas, se a mulher engorda antes mesmo de engravidar, a probabilidade de estirar a pele é ainda maior'', explica a profissional.
A diferença para a origem das estrias sem gestação também é esclarecida pela médica. "Quando se é jovem, a estria é fininha e clara. Mas a gravidez pode levar a um estiramento rápido e agressivo, por isso aparecem estrias nos seios, no abdômen e em outras partes do corpo que aumentam de tamanho''.
O ideal é prevenir o surgimento assim que souber que está grávida. A dermatologista enfatiza que com a pele sendo alterada por causa das mudanças hormonais fisiológicas normais, a pele precisa de uma hidratação maior.
"A mulher deve preferir usar produtos para tomar banho menos agressivos, utilizando sabonetes neutros, mais suavizantes. No calor, a água do banho deve ser de preferência fria, pois as temperaturas elevadas ressecam a pele e os estiramentos são mais agressivos", revela.
Eline reforça que há tratamento, mas nada agressivo. O ideal é não fazer nenhum nos seios enquanto a mulher está amamentando. "Pode-se fazer peelings químicos. Microdermoabrasão leve, peeling de cristal, lasers, microagulhamento com microagulhas em um rolo, para induzir a produção de colágeno. Quanto mais cedo procurar ajuda, melhores os resultados", alerta.
Willen Moura | Editoria Saúde e Turismo