Imagem: Revista Circuito |
Uma causa bastante frequente de Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou derrame são as cardiopatias ou arritmias cardíacas, que não são situações raras, principalmente entre a população idosa, na qual há uma porcentagem elevada com fibrilação arterial.
Quando há uma arritmia cardíaca, ou seja, o coração não tem o movimento de contração e relaxamento sistemático rítmico, fica facilitada a formação de coágulos e trombos intracavitários dentro do coração que eventualmente podem chegar ao cérebro, causando obstrução de artérias e AVC.
A situação não é rara e tem grandes chances de prevenção. É muito importante fazer o diagnóstico para que o paciente tenha consciência dessa arritmia e da possibilidade, na maioria dos casos, de viver perfeitamente bem, com poucas limitações, fazendo apenas um tratamento específico.
Atualmente usamos muito anticoagulantes que impedem e limitam a formação de coágulos e consequentemente reduzem bastante os riscos de a pessoa ter um AVC.
Rubens José Gagliardi é professor titular de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Informações: rubensjg@apm.org.br
Edição: Willen Moura (Saúde - Turismo - Cotidiano)