O Centro de Convivência do Idoso de Mossoró, localizado no Abolição IV, está fechado há dois meses. O motivo é por falta de condições, já que o CCI depende exclusivamente de doações, revela uma das voluntárias do projeto social, Maria Verônica.
Segundo ela, a última atividade foi em junho, quando promoveu a festa de são joão no local. “Eu estou sem condições de abrir. Eu vivo de doações. Nós aqui precisamos de toda ajuda possível. Trabalhamos para manter o idoso entretido, ocupado em alguma coisa. Já está com dois meses que não abro por falta de condições. Tudo aqui é movido a doação. No São João eu fiz uma grande festa. Foi uma festa muito boa”, disse.
Verônica enfatiza a luta de todos para manter o local funcionado e diz que já faz quatro anos que está a frente do projeto. “Já estamos com quatro anos nessa luta. É um projeto que a gente mantém com o idoso. O idoso participa aqui do CRAS e quando é nas quintas-feiras ele vem aqui para o prédio. Eles chegam aqui a partir do meio-dia e tem um lanche, tem dança, tem jogos. Eles se divertem, conversam. Antes de saírem, eles jantam uma sopa, uma canja, um arroz de lei com paçoca”.
Maria Verônica explica como o CCI recebe as doações. “As doações aqui são feitas da seguinte forma: a pessoa me diz que vai doar e eu vou até a pessoa e busco. Quando recebo doações de cestas básicas, a pessoa vem até aqui no prédio e eu apresento o prédio e o projeto todinho. As doações são do material de limpeza até a alimentação. Tudo que é doado será bem-vindo”.
A voluntária disse que fez a inscrição de cerca de 150 idosos na inauguração, mas que por semana o projeto atende cerca de 30 de diversos bairros da cidade.
“Assim que foi feita a inauguração eu fiz a inscrição de 150 idosos, mas não vêm todos. Eles vêm na faixa de 30, 35. Quando tem festa esse número sobe para 50, 60 idosos. Mas por semana recebemos algo em torno de 25. Eles vêm de todos os bairros: dos Abolições, Alto de São Manoel, Belo Horizonte e Santo Antônio”, esclarece.
Quem quiser fazer qualquer doação deve ligar para o número (84) 9 8831 7688.
Jornal De Fato