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Hoje, por decisão do Governo Federal, a política de preços no país autoriza o repasse imediato às refinarias – e consequentemente às distribuidoras e aos postos – da variação do preço do barril de petróleo no mercado internacional, que além de estar sujeita à variações ligadas a intempéries políticas ainda é dolarizada (refletindo, portanto, a variação cambial Dólar/Real). Com isso, os preços têm ficado cada vez mais proibitivos e o consumidor tem sido obrigado a reduzir o consumo e os postos já amargam quedas consideráveis nas vendas.
"A maioria da população, felizmente, já tem consciência de que os revendedores são tão vítimas quanto os consumidores de todo este contexto. Para se ter uma ideia, somados, impostos, produção (refinarias) e distribuidoras ficam, em média, com 90% de todo o preço final da gasolina e do diesel, por exemplo. A margem bruta dos postos não passa de 10%, e desse montante ainda temos que custear itens como mão de obra, eletricidade e equipamentos. O que sustenta o nosso segmento é o volume de vendas, que precisa ser alto para equilibrar o negócio. Quando os preços sobem de forma absurda como agora, as vendas despencam. Por isso estamos de luto. Por todo este modelo que penaliza a nós e ao consumidor", afirma o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do RN (Sindipostos RN), Antonio Cardoso Sales.
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