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Pelo menos 26 casas foram destruídas pela lava que desce do vulcão Kilauea, no Hawaí, segundo o último boletim emitido pelas autoridades locais na madrugada de hoje (7). A preocupação do governo é com alguns moradores que não respeitaram o alerta de saída obrigatória de suas casas.
O vulcão entrou em erupção na última sexta-feira (4), após uma semana de intensa atividade sísmica. O magma (massa mineral pastosa, em estado de fusão) que sai das crateras abertas do Kilauea alcança mais de 60 metros e provocou o aparecimento de novas fissuras na ilha.
A lava está passando muito perto de residências cujos moradores não atenderam ao chamado para buscar abrigos. Cerca de 1.700 residentes receberam ordem de saída, mas o governo afirma que nem todos seguiram a orientação. Cerca de 700 casas estão na área que recebeu instrução de saída obrigatória.
Algumas fissuras do vulcão já pararam de emitir os jatos de magma, mas alguns continuam ativos. A preocupação também é com o dióxido de enxofre, o gás altamente tóxico que sai de algumas crateras.
Moradores entrevistados por emissoras locais, como a Havaí News, afirmaram que tiveram pouco tempo para sair de casa, com relatos de menos de 10 minutos.
Atividade deve aumentar
A agência de Defesa Civil emitiu no alerta ontem (6) informando que "a atividade eruptiva está aumentando e deve continuar".
As autoridades do Hawaí indicaram que as casas destruídas estavam em Leilani Estates. A população que saiu de casa se refugia em escolas e na Cruz Vermelha no arquipélago.
O Kilauea é um dos cinco vulcões da ilha e o mais ativo. É um dos mais visitados pelas centenas de milhares de turistas que chegam anualmente ao Hawaí.
As autoridades permitiram que alguns moradores retornassem às residências para recolher roupas e utensílios necessários, mas não foi autorizado o retorno permanente, por conta da intensidade dos gases emitidos e porque há fissuras que ainda estão lançando lavas.
AGÊNCIA BRASIL
Edição: Kleber Sampaio