Após a primeira ida ao hospital para retirar a barata, algumas partes do inseto permaneceram no ouvido, sendo retiradas apenas nove dias depois.
Reprodução/Daily Mail
Após duas idas ao médico, a americana finalmente conseguiu se livrar de todas as partes do corpo da barata
A americana Katie Holley, de 29 anos, acordou muito assustada depois de sentir algo dentro de sua orelha. De acordo com o portal britânico Daily Mail , a sensação era de que havia um gelo em seu ouvido, porém, ao acordar o marido para que ele pudesse averiguar a situação, Holley descobriu uma barata dentro de si.
Seu companheiro tentou retirar o inseto do ouvido da esposa, porém, ele só foi capaz de remover algumas das patas da barata . Muito preocupada com o caso, ela procurou ajuda no pronto socorro mais próximo enquanto ainda sentia o animal se contorcer dentro do canal auditivo.
Os médicos atenderam a mulher e acreditaram que tinham retirado todas as partes do inseto de dentro do ouvido. Até que, nove dias depois, Holley ainda sentia dores na região e passou a gradativamente perder sua capacidade de audição. Muito intrigada, ela retornou ao centro médico e foi informada de que ainda havia partes da carcaça do animal em seu corpo.
O procedimento para a retirada total do inseto aconteceu em duas etapas. Um médico geral retirou outras seis partes do inseto e, mais tarde, um otorrinolaringologista examinou a mulher, descobrindo a cabeça, a parte superior do tronco, antenas e algumas patas do animal.
“Cera de ouvido deve ser saborosa para baratas”
A mulher contou à imprensa local que, conversando com o último médico, descobriu que a remoção de insetos presos em ouvidos humanos é algo muito comum. “Eu fui a segunda pessoa naquele dia que precisou do procedimento”, detalhou.
Para o professor especialista em insetos Coby Schal, da Universidade do Estado da Carolina do Norte, um dos motivos que leva os animais da espécie até asorelhas pode ser a cera. “Baratas estão sempre buscando por comida em todos os lugares. E cera de ouvido deve ser saborosa para elas”, contou ao National Geographic .
“Sentir uma barata tendo espasmos de morte, alojada em uma parte sensível do seu corpo, é diferente de qualquer outra coisa que eu poderia explicar de forma adequada”, concluiu Holley em entrevista ao SELF .
IG - ULTIMO SEGUNDO