"CÉUS ABERTOS" IMPULSIONARÁ A DIVERSIFICAÇÃO DE DESTINOS BRASILEIROS NO MERCADO INTERNACIONAL
Decisão do governo em abrir 100% do capital das companhias aéreas brasileiras ao investimento estrangeiro amplia a oferta de voos a destinos menos demandados
O Brasil deu um passo importante para ampliação do número de passageiros, facilitação dos deslocamentos e diversificação dos destinos turísticos brasileiros. O presidente Michel Temer enviou ao Congresso Nacional, no último dia 11, projeto de lei proposta que permite a abertura do capital de companhias aéreas nacionais e a entrada de empresas 100% estrangeiras no país, o que ampliará o número de companhias aéreas em operação.
Segundo o presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Vinicius Lummertz, o Brasil volta a se abrir para o investimento internacional e o aumento da conectividade aérea é fundamental para ligar os turistas a destinos turísticos. "Temos que dar a oportunidade de apresentar aos estrangeiros que visitam o Brasil os mais diversos atrativos turísticos. Quanto mais fácil o acesso, maior será a diversificação dos destinos comercializados", afirma.
A conectividade aérea, um dos pontos abordados no "Brasil + Turismo" – pacote de medidas lançado pelo Ministério do Turismo para fortalecer o setor no País – tem amplo respaldo popular: mais de 73% dos entrevistados, segundo estudo do próprio ministério, aprovam o aumento do número de companhias aéreas em operação no Brasil e dois terços defendem a abertura do mercado nacional a empresas estrangeiras. Hoje, as empresas de outros países só podem controlar até 20% de uma companhia aérea brasileira.
"Com a abertura para o capital estrangeiro, nosso objetivo é aumentar a competitividade entre as empresas e, consequentemente, reduzir preços e oferecer mais rotas e mais destinos. O objetivo é aumentar a competitividade, o número de voos e de turistas viajando dentro do País, além de ampliar a malha aérea regional para possibilitar o deslocamento de mais visitantes nacionais e internacionais", disse o ministro Marx Beltrão, durante o anúncio do plano "Brasil + Turismo".
As companhias estrangeiras terão que se submeter às regras da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Além disso, a medida não permitirá que as empresas realizem trechos no mercado interno, a chamada cabotagem, sem constituírem uma companhia no Brasil ou investirem em empresas brasileiras. As companhias aéreas fazem parte da lista das principais contribuições para o incremento do turismo de um país.
Assessoria
DIÁRIO NACIONAL | RESTEY TRAVEL
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