Pesquisa do Hospital Samaritano revela alta incidência de casos de câncer colorretal em pacientes acima de 40 anos

Resultado de imagem para câncer colorretal foto
Imagem: Em Tempo
Março - Mês de conscientização contra o câncer colorretal


Pesquisa do Hospital Samaritano revela alta incidência de casos de câncer colorretal em pacientes acima de 40 anos

De 154 pacientes que realizaram colonoscopia de forma preventiva, sem sintomas da doença, 45% tiveram algum resultado positivo

São Paulo, 15 de março de 2017 - O câncer colorretal é o quarto mais diagnosticado ao redor do mundo, de acordo com o relatório Globocan de 2012. No Brasil, o INCA (Instituto do Câncer) previu que, em 2016, que a doença tivesse cerca de 34 mil novos casos, principalmente nas regiões Sul e Sudeste. A neoplasia é a segunda mais diagnosticada em mulheres e a terceira que mais atinge os homens.

Segundo pesquisa realizada pelo Centro de Coloproctologia do Hospital Samaritano de São Paulo, 45% das colonoscopias realizadas em 154 pacientes, todos acima dos 40 anos, que não apresentavam sintomas da doença e realizavam acompanhamento preventivo, deram um resultado positivo, sendo: 31% dos exames apontaram a presença de adenomas simples, ou seja, tumores benignos, de baixo grau. Outros 11% denunciaram a presença de tumores mais complexos, com maior risco de evolução para o câncer. 2% foram diagnosticados já com o carcinoma em fase inicial e 1% teve como resultado já a presença do câncer em fase avançada.

Março é considerado o mês de conscientização contra o câncer colorretal. Parte de um movimento global, a ação tem como objetivo alertar a sociedade sobre a alta prevalência da doença e a importância de evitar os fatores de risco e realizar o acompanhamento preventivo.

Não há como não relacionar os hábitos modernos com o aumento da incidência desse câncer. O sedentarismo e a má alimentação são os principais fatores de risco, juntamente ao tabagismo e o consumo excessivo de álcool. "5% dos casos estão relacionados à síndrome genética, e esses casos são mais abordados por estarem relacionados à pólipos, cânceres", afirma o Dr. Alexandre Fonoff, gastroenterologista do Hospital Samaritano de São Paulo.

Quando se fala nas formas de prevenção desse câncer cada vez mais comum, existem duas vertentes. A prevenção primária é a prática rotineira de atividades físicas em conjunto com uma alimentação balanceada e saudável. "A base das refeições deve ser de vegetais, cereais, fibras e proteínas magras", aconselha o especialista. "O consumo de carne vermelha é permitido, mas de forma moderada".

Já a prevenção secundária foca no que o Dr. Fonoff chama de "vacina", e é adotada por pessoas que estão expostas aos fatores de risco, ou seja, quem tem histórico familiar e mais de 50 anos de idade, por exemplo. Ela consiste no acompanhamento médico e na realização da videocolonoscopia, que visa encontrar com antecedência um pólipo adenomatoso, tipo de pólipo que pode virar câncer, e até mesmo um carcinoma em estágio inicial.

Caso um adenoma seja encontrado, ele é retirado antes que possa se tornar maligno, ou seja, um câncer de fato. Se encontrado já um câncer, em fase inicial ou não, o tratamento geralmente inclui cirurgia para sua retirada e a utilização da radioterapia para evitar que as células mutadas voltem a crescer na região.

Hospital Samaritano de São Paulo

Um dos principais centros de excelência em saúde do País, o Hospital Samaritano de São Paulo completou 123 anos de atividades em 2017. Fundado em 25 de janeiro de 1894, nasceu como primeiro hospital privado da capital paulista e hoje é uma das poucas instituições de saúde que permanece em atividade, em duas passagens de séculos, com recursos do próprio negócio.

É um hospital especializado em Cardiologia, Gastroenterologia, Neurologia, Ortopedia, Oncologia, Trauma, Transplante, Urologia e Ginecologia, Obstetrícia e Perinatologia, com atendimento completo e integrado aos pacientes, com acompanhamento em todas as etapas do tratamento. Além disso, oferece Serviço de Emergência Especializada 24 horas em Ortopedia, Cardiologia, Neurologia e Trauma.

O Complexo Hospitalar do Hospital Samaritano conta com 19 andares, 310 leitos de internação e Unidade de Terapia Intensiva, além de um Centro Cirúrgico com 16 salas para a realização de procedimentos de alta complexidade. Desde 2004, é certificado pela Joint Commission International (JCI), um dos mais importantes órgãos certificadores de padrões de qualidade hospitalar no mundo.