Apesar do clima constante de guerra, a mensagem de paz do evangelho continua se espalhando nos territórios palestinos. Vigésimo quarto lugar na lista de Perseguição Religiosa em 2016, segundo a missão Portas Abertas, uma boa notícia foi divulgada pela Sociedade Bíblica Palestina.
Em conjunto com a Igreja Ortodoxa, eles lançaram uma edição especial do Novo Testamento. Para muitas famílias, esta é a primeira oportunidade de possuírem sua própria cópia das Escrituras.
No início do ano passado, foi lançada uma nova tradução em árabe. “É uma Bíblia fácil de entender pois contém fotos e desenhos… Isto pode parecer comum para muitos cristãos, mas para nós, ortodoxos, é uma recomendação vital”, explica Nashat, um líder cristão local.
No último ano, 20 mil cópias foram entregues às famílias da Cisjordânia, em Gaza e em Israel. “Agora as pessoas não param de exclamar ‘nunca sonhei que teria a minha própria Bíblia’. É muito gratificante participar desse momento da vida delas”, comemora.
Embora o cristianismo tenha nascido naquela região, há dois mil anos, somente nas últimas décadas o povo que se chama palestino tem conhecido mais sobre Jesus. Nashat afirma: “As pessoas podem ter razão quando dizem que o cristianismo está em declínio nestas terras [Oriente Médio]. Talvez o número de cristãos tenha diminuído devido à perseguição, mas graças a Deus, um pouquinho de sal já é suficiente para dar sabor”.
“Sentimos nesse tempo uma brisa fresca do Espírito Santo soprando na igreja. A Palavra tem o poder de unir todos os tipos de cristãos e todas as denominações. Juntos somos a ‘noiva de Cristo’ e oro para que essa união possa ser um sinal para a Terra Santa, de um tempo de paz e de perdão. Fomos chamados para espalhar a luz de Jesus entre os povos. Isso é suficiente para expulsar a escuridão desse lugar”, finaliza.
Ao mesmo tempo, a Sociedade Bíblica Palestina (SBP) comemora um acordo com o Ministério da Educação da Palestina. O ministro, Dr. Sabri Saydam, assinou uma carta de cooperação com a SBP, representada pelo seu diretor, Nashat Filmon.
Isso poderá ampliar o trabalho de distribuição das Escrituras entre os palestinos. Existem cerca de 4,2 milhões de palestinos, apenas dois por cento são cristãos. Com informações de PBS e Open Doors