No próximo dia 1º de novembro será iniciada no Rio Grande do Norte a segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa, que se estende até o dia 30 do mesmo mês. O tema foi abordado na manhã desta quarta-feira (26) no auditório da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (SAPE), com a presença do secretário-adjunto da pasta, José Simplício de Holanda, do diretor geral do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado do RN (Idiarn), Rui Sales Júnior, e de representantes do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do RN (Emater).
Sobre a vacinação o secretário-adjunto, José Simplício, explicou que todas as determinações solicitadas pelo Ministério da Agricultura estão sendo cumpridas e a segunda parte da vacinação é um elemento importante para que o RN seja reclassificado, exemplo que deve ser seguido por mais sete estados do Nordeste. Atualmente, o status da doença no estado é de risco médio com vacinação e, após uma nova avaliação, será possível melhorar a classificação do rebanho para área livre de febre aftosa mediante vacinação.
"O ideal é vacinarmos 90% do rebanho, mas isso depende de diversos outros fatores como a conscientização, ações dos grupos de trabalho, acesso da informação pelo produtor e a confirmação da vacinação do rebanho. Outro ponto é que sete estados do Nordeste, de Alagoas ao Maranhão, e o Pará, deverão sair em bloco dessa região de risco médio. Por isso é interessante que os outros estados também tenham um controle rígido sobre essa questão", observou José Simplício.
Sobre a segunda etapa da vacinação o diretor geral do Idiarn, Rui Sales, explicou que serão investidos R$ 300 mil reais, todos recursos estaduais, para a vacinação do mesmo rebanho imunizado na primeira fase, realizada de 1º a 30 de maio deste ano. O valor é R$ 50 mil superior ao semestre passado já que a fase complementar acrescenta elementos diferenciados em relação à primeira ação promovida pela SAPE, por meio do Idiarn.
Após a vacinação, um questionário enviado pelo Ministério da Agricultura será aplicado para mostrar a adequação do estado aos critérios estabelecidos pela instância federal. "No documento mostramos que temos os problemas mapeados e que estamos trabalhando na resolução deles", complementou Rui Sales.
Os pecuaristas poderão adquirir as vacinas nas lojas veterinárias credenciadas pelo Ministério da Agricultura em todo o estado. Na localidade que não houver disponibilidade, principalmente no interior e em regiões mais afastadas, as vacinas poderão ser compradas nos grandes centros mais próximos.
Texto: Artur Dantas
Fotos: Ivanízio Ramos