Segundo organização, cerca de metade da população mundial corre o risco de pegar a doença
Na África, uma criança morre a cada 45 segundos de malária e a doença representa 20% de todas as mortes na infância, alerta a OMS. A malária é causada pelo Plasmodium, que se dissemina através da picada do mosquito anófeles infectado. A OMS lembra que é possível prevenir a doença e, mesmo após a infecção, é possível tratá-la.
No aspecto econômico, a entidade aponta que a malária pode reduzir o Produto Interno Bruto (PIB) de um país com altas taxas de contaminação em até 1,3%.
Segundo a OMS, cerca de metade da população mundial corre o risco de pegar malária. Além da África Subsaariana, área de maior risco, a entidade aponta Ásia, América Latina e, em menor grau, Oriente Médio e partes da Europa como áreas onde há o problema. "Em 2009, a malária esteve presente em 108 países e territórios", aponta a entidade.
O relatório aponta que vários países têm conseguido avançar no combate à malária. Sete países conseguiram eliminar a malária e estão trabalhando para evitar a reintrodução da doença e dez países monitoram a doença para zerar o número de casos. Somente quatro países têm o título de livres da malária concedido pela OMS, entre eles, o Marrocos. No entanto, a malária é considerada endêmica em pelo menos 108 países, e cerca de 40% da população mundial correm risco de contrair a doença.
A malária é causada por um parasita, transmitido pela picada da fêmea infectada do mosquito Anopheles. Os sintomas são fraqueza, febre alta, calafrios e dores de cabeça e no corpo. Uma pessoa pode ser infectada várias vezes. Não há vacina contra a malária. As formas de prevenção são o uso de telas em portas e janelas, mosquiteiros com inseticida e repelentes.
Viajantes de áreas livres de malária são muito vulneráveis a doença quando infectados, nota ainda a OMS em seu site. A malária causa febre aguda, dor de cabeça, calafrios e vômitos. Se não tratada adequadamente, e rápido, pode levar à morte.
No Brasil, a doença é endêmica na Amazônia Legal, que responde por 90% dos casos registrados no país. Em setembro, o Ministério da Saúde anunciou que 47 municípios da região vão receber 1,1 milhão de mosquiteiros ou cortinados impregnados com inseticida de longa duração.
Com informações: O Estado de São Paulo