Incentivos para ampliação do parque têxtil do Estado e geração de empregos, foram os temas da reunião que aconteceu nesta terça-feira (25), entre a governadora Rosalba Ciarlini, e diretores da empresa têxtil Vicunha.
Na reunião, Rosalba Ciarlini assinou um termo de entendimento que prorrogará benefícios do Proadi já concedidos à Vicunha. Com a prorrogação dos benefícios, a fábrica expandirá as instalações, trazendo um investimento de R$ 142 milhões para o Rio Grande do Norte, e aumentando a capacidade de produção em 25% da fábrica instalada no estado, passando para uma produção mensal de 5 milhões de metros de tecido.
Apesar de despontar com a colocação de 4ª lugar em termo de produção de peças no Brasil, a indústria têxtil ainda tem uma posição que passa do 50º lugar quando o assunto é exportação. "Não temos expressividade de exportação apesar da grande produção", disse Ricardo Steinbruch, presidente da Vicunha.
Com projetos de aumentar os números do setor, os empresários apresentaram para a governadora Rosalba Ciarlini uma proposta do desenvolvimento de um cluster têxtil no Rio Grande do Norte. Diferentemente do sistema cooperativista, o cluster funciona com administração que gerencia microempresas dentro de um sistema macro. "Já tivemos no país muitos projetos que viabilizaram treinamento para a população, mas apenas isso não é suficiente, falta a habilidade para gerar e gerenciar os negócios", disse Ricardo Steinbruch.
As empresas são independentes entre si, mas trabalham voltadas para o mesmo produto final. "Corte, confecção, lavanderia... Tudo integrado gerando alta produtividade com mesmo padrão, assim nossa indústria estaria apta a atender demandas de grandes pedidos, uma das principais dificuldades justamente pela falta de padrão que temos atualmente", explicou Ricardo Steinbruch.
Para a governadora Rosalba Ciarlini, a proposta vem a somar com um projeto que já vinha sendo pensado. "Nós tínhamos uma idéia de cadastrar microempresários para produzirem em um sistema unificado e a idéia de cluster, que já vem com maquinário e capital de giro soma com o projeto anteriormente esboçado. Isso vai gerar empregos dentro da linha de educação e capacitação que já estamos trabalhando", disse a governadora.
De acordo com Marcel Imaizumi, diretor superintendente da Vicunha, o Brasil apresenta sérios problemas de logística no setor têxtil. Segundo Marcel, o tecido é produzido em um estado, as peças são cortadas em outro, costuradas em outro e a lavagem das peças para a entrega final nas lojas em mais outro. "Produção, corte, confecção, finalização e venda estão fragmentados em todo o Brasil. Temos um grande problema em entregar uma grande quantidade de peças dentro de um mesmo padrão, de modo que assim acabamos perdendo espaço das exportações para países como China e Vietnã", disse Marcel.
Também participaram da reunião Benito Gama, secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico; Betinho Rosado, secretário de Estado da Agricultura Pecuária e Pesca; Fafá Rosado, prefeita de Mossoró e deputados.
Da Assessoria de Imprensa
FOTO: Elisa Elsie
Na reunião, Rosalba Ciarlini assinou um termo de entendimento que prorrogará benefícios do Proadi já concedidos à Vicunha. Com a prorrogação dos benefícios, a fábrica expandirá as instalações, trazendo um investimento de R$ 142 milhões para o Rio Grande do Norte, e aumentando a capacidade de produção em 25% da fábrica instalada no estado, passando para uma produção mensal de 5 milhões de metros de tecido.
Apesar de despontar com a colocação de 4ª lugar em termo de produção de peças no Brasil, a indústria têxtil ainda tem uma posição que passa do 50º lugar quando o assunto é exportação. "Não temos expressividade de exportação apesar da grande produção", disse Ricardo Steinbruch, presidente da Vicunha.
Com projetos de aumentar os números do setor, os empresários apresentaram para a governadora Rosalba Ciarlini uma proposta do desenvolvimento de um cluster têxtil no Rio Grande do Norte. Diferentemente do sistema cooperativista, o cluster funciona com administração que gerencia microempresas dentro de um sistema macro. "Já tivemos no país muitos projetos que viabilizaram treinamento para a população, mas apenas isso não é suficiente, falta a habilidade para gerar e gerenciar os negócios", disse Ricardo Steinbruch.
As empresas são independentes entre si, mas trabalham voltadas para o mesmo produto final. "Corte, confecção, lavanderia... Tudo integrado gerando alta produtividade com mesmo padrão, assim nossa indústria estaria apta a atender demandas de grandes pedidos, uma das principais dificuldades justamente pela falta de padrão que temos atualmente", explicou Ricardo Steinbruch.
Para a governadora Rosalba Ciarlini, a proposta vem a somar com um projeto que já vinha sendo pensado. "Nós tínhamos uma idéia de cadastrar microempresários para produzirem em um sistema unificado e a idéia de cluster, que já vem com maquinário e capital de giro soma com o projeto anteriormente esboçado. Isso vai gerar empregos dentro da linha de educação e capacitação que já estamos trabalhando", disse a governadora.
De acordo com Marcel Imaizumi, diretor superintendente da Vicunha, o Brasil apresenta sérios problemas de logística no setor têxtil. Segundo Marcel, o tecido é produzido em um estado, as peças são cortadas em outro, costuradas em outro e a lavagem das peças para a entrega final nas lojas em mais outro. "Produção, corte, confecção, finalização e venda estão fragmentados em todo o Brasil. Temos um grande problema em entregar uma grande quantidade de peças dentro de um mesmo padrão, de modo que assim acabamos perdendo espaço das exportações para países como China e Vietnã", disse Marcel.
Também participaram da reunião Benito Gama, secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico; Betinho Rosado, secretário de Estado da Agricultura Pecuária e Pesca; Fafá Rosado, prefeita de Mossoró e deputados.
Da Assessoria de Imprensa
FOTO: Elisa Elsie