O uso de jaleco ou avental fora do local de trabalho está proibido no Estado de São Paulo e a infração está sujeita à multa - estipulada em 10 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesp), ou seja, R$174,50, atualmente.
A lei que veta o uso externo de equipamentos de proteção individual foi publicada ontem no Diário Oficial do Estado. Em caso de reincidência, o valor da multa será dobrado.
As formas de fiscalização e de aplicação da multa não estão definidas. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, também não foi estabelecido um prazo para que isso ocorra. Por ora, a infração à legislação não terá efeito punitivo. Ainda segundo a pasta, será lançada uma campanha de conscientização e adesão à lei.
O objetivo é impedir que o vestuário seja fonte e veículo de transmissão de micro-organismos dentro e fora do local de trabalho.
Pesquisa publicada em setembro passado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), câmpus de Sorocaba, detectou a presença de bactérias em 95,8% dos jalecos médicos analisados. Entre elas estava a Staphilococcus aureus, principal responsável pelas infecções hospitalares. Mangas e bolsos são as áreas mais contaminadas, segundo o estudo.Além disso, alguns infectologistas sugerem a introdução de jalecos descartáveis que, depois de usados, imediatamente são levados ao lixo hospitalar para serem eliminados, existindo até clínicas e hospitais que já introduziram tal procedimento, especialmente nos grandes centros. Inclusive, para melhor proteção dos tecidos usados na confecção de roupas para uso médico-hospitalar, as fábricas já estão cobrindo os tecidos com substâncias antibacterianas.
As vestimentas brancas usadas na área de saúde, não são peças de desfiles. Espero que essa lei sirva de exemplo para outras cidades
A lei que veta o uso externo de equipamentos de proteção individual foi publicada ontem no Diário Oficial do Estado. Em caso de reincidência, o valor da multa será dobrado.
As formas de fiscalização e de aplicação da multa não estão definidas. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, também não foi estabelecido um prazo para que isso ocorra. Por ora, a infração à legislação não terá efeito punitivo. Ainda segundo a pasta, será lançada uma campanha de conscientização e adesão à lei.
O objetivo é impedir que o vestuário seja fonte e veículo de transmissão de micro-organismos dentro e fora do local de trabalho.
Pesquisa publicada em setembro passado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), câmpus de Sorocaba, detectou a presença de bactérias em 95,8% dos jalecos médicos analisados. Entre elas estava a Staphilococcus aureus, principal responsável pelas infecções hospitalares. Mangas e bolsos são as áreas mais contaminadas, segundo o estudo.Além disso, alguns infectologistas sugerem a introdução de jalecos descartáveis que, depois de usados, imediatamente são levados ao lixo hospitalar para serem eliminados, existindo até clínicas e hospitais que já introduziram tal procedimento, especialmente nos grandes centros. Inclusive, para melhor proteção dos tecidos usados na confecção de roupas para uso médico-hospitalar, as fábricas já estão cobrindo os tecidos com substâncias antibacterianas.
As vestimentas brancas usadas na área de saúde, não são peças de desfiles. Espero que essa lei sirva de exemplo para outras cidades