O sofrimento é um processo natural da existência humana, ou seja, não podemos mudar o fato de ter que sofrer, porém podemos escolher como sofrer e então promover mudanças frente á situações de perdas, separações e rompimento de vínculos.
Vivemos em uma cultura tão racional que é fácil nos perder em palavras enquanto tentamos nos entender. Somos facilmente enganadas, não pelos sentimentos, mas pelo esforço incrível que fazemos para entender o porquê. Neste exato momento, deixe tudo ficar como esta, não é preciso saber a razão. Simplesmente permita-se ficar de luto. (Marni Kamins e Janice MacLeod).
O sofrimento precisa ser superado, e o único meio de superá-lo é suportando-o. O sofrimento nos constrói ou nos destrói, por isso temos que sofrer o que temos que sofrer, mas permitir que a vida prossiga, pois a reação mais justa perante o sofrimento é a superação, ao contrário, a vida sepultará mais que a própria morte.
A maneira de elaborar o sofrimento depende de como cada pessoa vive, da rede de apoio psicossocial e da possibilidade de questionar valores estabelecidos, porém as pessoas tendem a lidar melhor com a situação de perda quando estão prontas para reconhecer a perda e permitir-se sentir pesar, quando estabelecem uma rotina diária de atividades e buscando ajuda profissional que pode ser algumas vezes necessário em casos extremos de entorpecimento, raiva, culpa ou depressão.
A pedidos de leitores publico esta matéria e os agradeço pelo apoio e incentivo. Fiquem a vontade para sugerir temas.