A Páscoa está chegando: conheça os benefícios do chocolate para a saúde

Uma das épocas mais gostosas do ano está chegando: a Páscoa. E com ela, o costume de comer muito chocolate. O bom é que, além da textura, do aroma e do sabor, a gostosura também faz bem à saúde - desde que com moderação - além de proporcionar mais disposição e bom humor para quem o consome. 


O chocolate é um alimento altamente nutritivo, fonte de proteínas, gorduras, sais minerais (cálcio, magnésio, ferro) e vitaminas (E, B1, B2, B3, B6, B12 e C). Além de suas propriedades nutritivas, contém alto teor de flavonoides (antioxidantes que podem ajudar a reduzir os riscos de doenças no coração), substâncias precursoras da serotonina e endorfina (responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar) e substâncias estimuladoras como cafeína e teobromina, que aumentam o gasto de energia. "Mas apesar dos vários benefícios que as substâncias presentes no chocolate podem trazer ao organismo, o alerta é para a quantidade a ser consumida. Tudo em excesso faz mal e com o chocolate não é diferente", afirma Elizabeth Crepaldi, nutricionista do Hapvida Saúde.


A influência na produção de serotonina é uma das razões para as mulheres serem as principais consumidoras da guloseima, principalmente nos períodos da TPM (Tensão pré-menstrual). "No período pré-menstrual ocorrem alterações nos níveis hormonais do organismo feminino. Cai a produção de serotonina, substância responsável pela sensação de felicidade, prazer e bem-estar. O déficit desse neurotransmissor aumenta a sensação de tristeza, tornando as mulheres mais irritáveis e deprimidas. Por isso, as mulheres na TPM tendem a comer mais chocolate, que contém um aminoácido chamado triptofano, responsável pela produção de serotonina no cérebro", explica a nutricionista.


As vantagens continuam: um pequeno pedaço de chocolate preto por dia também melhora o fluxo arterial e beneficia a saúde vascular, podendo ajudar a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares. O sistema nervoso também é favorecido, pois os flavonoides, antioxidantes encontrados nas sementes do cacau, têm poder de aumentar o fluxo de sangue no cérebro e fazê-lo funcionar melhor.


Mas atenção! O consumo ideal, segundo a Organização Mundial da Saúde, é até 30 gramas por dia. Essa quantidade é suficiente para diminuir o risco cardiovascular e a pressão arterial, sem ganho de peso ou outros efeitos adversos. "Como é altamente calórico, pois contém açúcar e manteiga, o consumo em excesso contribui para o aumento de peso e, consequentemente, eleva o risco de doenças do coração. Portanto, o excesso acaba fazendo efeito contrário", afirma Elizabeth.


No mercado existe uma enorme diversidade de tipos de chocolate, mas o mais indicado pela especialista é o chocolate meio-amargo, amargo ou preto, pois eles possuem pequena ou nenhuma adição de leite sendo assim mais saudáveis. O chocolate ao leite e o branco são ricos em gorduras saturadas, presentes no leite, e aumentam os níveis de colesterol. Pessoas sensíveis podem ter enxaqueca (devido à ação de substâncias vasodilatadoras), processos alérgicos, diarréia (principalmente em pessoas com intolerância à lactose, que é um açúcar encontrado no leite) e crises de labirintite. 


 Já o chocolate amargo possui flavonoides, antioxidantes que combatem os radicais livres e reduzem os riscos das doenças cardiovasculares. Além disso, o cacau contém uma quantidade considerável de ácido oléico (gorduras monoinsaturadas), que protege as artérias, eleva o bom colesterol (HDL) e diminui o colesterol ruim (LDL).

Calorias numa porção de 30g (um tablete pequeno)

Chocolate branco: 160 Kcal

Chocolate ao leite: 170,4 Kcal

Chocolate amargo: 161 Kcal

Com informações da Mixmidia