Por Agência Brasil
A presidenta eleita Dilma Rousseff desembarcou nesta quarta (10) em Seul, capital sul-coreana, por volta das 12h40 horário local (23h40 no Brasil). Depois de mais de 24 horas de voo entre o Brasil e a Coreia, com escala na Alemanha, Dilma decidiu descansar e avisou que não vai dar entrevista coletiva até a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - que deve desembarcar em Seul amanhã (11), no fim da manhã.
Durante a viagem, Dilma, que optou por um voo comercial, foi reconhecida por vários brasileiros. Na escala em Frankfurt, na Alemanha, uma brasileira conseguiu chegar perto da presidenta eleita para se certificar que era ela. Dilma chegou a Seul acompanhada do ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Lula, a presidenta eleita e Mantega participam, na capital sul-coreana, das reuniões da Cúpula do G20 (que engloba as 20 maiores economias do mundo). O principal tema dos debates será a guerra cambial e os efeitos da desvalorização sobre a economia global.
No que depender do Brasil, haverá uma defesa para que sejam tomadas medidas coletivas de combate à manipulação cambial, como já adiantaram o presidente Lula, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
Para as autoridades brasileiras, as decisões isoladas, definidas por alguns governos, podem prejudicar a economia internacional como um todo. A expectativa de autoridades brasileiras é que nesta cúpula seja firmado um compromisso para a adoção de ações políticas destinadas a evitar o acirramento da crise econômica mundial.
Os alvos das preocupações são os Estados Unidos, a China, a Coreia do Sul e o Japão. Na tentativa de conter a desvalorização do dólar e a subvalorização do yuan (moeda chinesa), o governo brasileiro adotou medidas para a preservação do real ao aumentar os impostos para as aplicações estrangeiras.
Ao passar por Moçambique, na África, Lula disse que a afirmação do presidente norte-americano, Barack Obama, de que "o que é bom para os Estados Unidos é bom para o mundo" não é consenso nem se refere ao Brasil. Segundo Lula, cada governo adota decisões de acordo com as necessidades do país e da sociedade.
Por Renata Giraldi
A presidenta eleita Dilma Rousseff desembarcou nesta quarta (10) em Seul, capital sul-coreana, por volta das 12h40 horário local (23h40 no Brasil). Depois de mais de 24 horas de voo entre o Brasil e a Coreia, com escala na Alemanha, Dilma decidiu descansar e avisou que não vai dar entrevista coletiva até a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - que deve desembarcar em Seul amanhã (11), no fim da manhã.
Durante a viagem, Dilma, que optou por um voo comercial, foi reconhecida por vários brasileiros. Na escala em Frankfurt, na Alemanha, uma brasileira conseguiu chegar perto da presidenta eleita para se certificar que era ela. Dilma chegou a Seul acompanhada do ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Lula, a presidenta eleita e Mantega participam, na capital sul-coreana, das reuniões da Cúpula do G20 (que engloba as 20 maiores economias do mundo). O principal tema dos debates será a guerra cambial e os efeitos da desvalorização sobre a economia global.
No que depender do Brasil, haverá uma defesa para que sejam tomadas medidas coletivas de combate à manipulação cambial, como já adiantaram o presidente Lula, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
Para as autoridades brasileiras, as decisões isoladas, definidas por alguns governos, podem prejudicar a economia internacional como um todo. A expectativa de autoridades brasileiras é que nesta cúpula seja firmado um compromisso para a adoção de ações políticas destinadas a evitar o acirramento da crise econômica mundial.
Os alvos das preocupações são os Estados Unidos, a China, a Coreia do Sul e o Japão. Na tentativa de conter a desvalorização do dólar e a subvalorização do yuan (moeda chinesa), o governo brasileiro adotou medidas para a preservação do real ao aumentar os impostos para as aplicações estrangeiras.
Ao passar por Moçambique, na África, Lula disse que a afirmação do presidente norte-americano, Barack Obama, de que "o que é bom para os Estados Unidos é bom para o mundo" não é consenso nem se refere ao Brasil. Segundo Lula, cada governo adota decisões de acordo com as necessidades do país e da sociedade.
Por Renata Giraldi