Os bugueiros que exploram comercialmente as dunas móveis de Jenipabu ameaçam interditar a Ponte Newton Navarro amanhã, caso nenhuma decisão quanto à interdição do acesso ao Parque Ecológico e Turístico seja tomada. De acordo com o presidente da Associação dos Profissionais do Turismo (Aprotur), Sebastião Cândido Sobrinho, haverá uma reunião hoje para definir o horário da interdição. Ele estima que, pelo menos, 150 bugueiros participem da mobilização. O objetivo é pressionar os orgãos ambientais a definirem rapidamente as novas normas de uso do parque e cobrar providências.
Wellington Barbosa é vice-presidente da Associação de Proprietários e Condutores de Buggy de Aluguel (APCBA) e diz não ser contra nenhum tipo de ordenamento do acesso às dunas móveis, no entanto, entende que o fechamento do parque está prejudicando o turismo. Segundo ele, essa é a segunda interdição do Parque Ecológico e Turístico de Jenipabu em menos de dois meses. No dia 23 de setembro, o Ibama também interditou o acesso. Liberou depois que os representantes do Parque Ecológico se comprometeram a regularizar a situação. No dia 12 de novembro, o acesso foi interditado outra vez e o portão, trancado.
Embora afete toda a cadeia do turismo, os mais prejudicados com a interdição são os bugueiros, na opinião de Aldemir Inácio de Oliveira, segundo tesoureiro da APCBA. "O bugueiro depende do passeio nas dunas móveis", afirma. Segundo Aldemir, depois da interdição, o movimento de turistas em Jenipabu caiu cerca de 50%. "Estamos na véspera de uma alta temporada", angustia-se.
Devido a interdição do acesso, muitos visitantes têm desistido do passeio nas dunas fixas e no litoral norte, único trajeto liberado pelo Ibama. Alguns, segundo Aldemir, chegam a cancelar o pacote e exigir ressarcimento. Ele teme que os turistas optem por outros destinos turísticos no Nordeste, caso não seja tomada nenhuma providência até a alta temporada.
O passeio de bugue nas dunas móveis de Jenipabu continua sendo oferecido nossites das principais agências de turismo do país, embora a situação ainda não tenha sido resolvida. Para Wellington, da APCBA, o anúncio do passeio gera uma falsa expectativa no turista nacional e internacional. "Há anos o Ibama cobra o estudo de impacto ambiental e o licenciamento das atividades desenvolvidas nas dunas móveis", enfatiza.
Quem também se preocupa com a proximidade da alta temporada é o comerciante Audo Pereira Costa. Ele é dono de uma loja de artesanato em Jenipabu há 15 anos. Segundo ele, as vendas caíram desde que o acesso às dunas móveis foi fechado. Audo é apenas um entre vários comerciantes que reclamam do impacto da interdição. "Prejudicou todo mundo. Os comerciantes, os bugueiros, os barraqueiros", afirma. Ele reclama do jogo de empurra entre Idema e Ibama e afirma que a movimentação de turistas em Jenipabu estava satisfatória até o único acesso às dunas móveis ser fechado.
Um Termo de Ajustamento de Conduta deve ser assinado nos próximos dias para ordenar o acesso às dunas móveis e disciplinar a exploração comercial na área. Algo parecido foi feito nos Parrachos de Pirangi, onde o Ibama impediu o acesso até que um Termo de Ajustamento de Conduta envolvendo orgãos ambientais e empresas que exploravam comercialmente a área fosse assinado. Neste domingo, a equipe de reportagem tentou entrar em contato com representantes do Ibama e do Parque Ecológico de Jenipabu, mas não obteve sucesso.
Embora afete toda a cadeia do turismo, os mais prejudicados com a interdição são os bugueiros, na opinião de Aldemir Inácio de Oliveira, segundo tesoureiro da APCBA. "O bugueiro depende do passeio nas dunas móveis", afirma. Segundo Aldemir, depois da interdição, o movimento de turistas em Jenipabu caiu cerca de 50%. "Estamos na véspera de uma alta temporada", angustia-se.
Devido a interdição do acesso, muitos visitantes têm desistido do passeio nas dunas fixas e no litoral norte, único trajeto liberado pelo Ibama. Alguns, segundo Aldemir, chegam a cancelar o pacote e exigir ressarcimento. Ele teme que os turistas optem por outros destinos turísticos no Nordeste, caso não seja tomada nenhuma providência até a alta temporada.
O passeio de bugue nas dunas móveis de Jenipabu continua sendo oferecido nossites das principais agências de turismo do país, embora a situação ainda não tenha sido resolvida. Para Wellington, da APCBA, o anúncio do passeio gera uma falsa expectativa no turista nacional e internacional. "Há anos o Ibama cobra o estudo de impacto ambiental e o licenciamento das atividades desenvolvidas nas dunas móveis", enfatiza.
Quem também se preocupa com a proximidade da alta temporada é o comerciante Audo Pereira Costa. Ele é dono de uma loja de artesanato em Jenipabu há 15 anos. Segundo ele, as vendas caíram desde que o acesso às dunas móveis foi fechado. Audo é apenas um entre vários comerciantes que reclamam do impacto da interdição. "Prejudicou todo mundo. Os comerciantes, os bugueiros, os barraqueiros", afirma. Ele reclama do jogo de empurra entre Idema e Ibama e afirma que a movimentação de turistas em Jenipabu estava satisfatória até o único acesso às dunas móveis ser fechado.
Um Termo de Ajustamento de Conduta deve ser assinado nos próximos dias para ordenar o acesso às dunas móveis e disciplinar a exploração comercial na área. Algo parecido foi feito nos Parrachos de Pirangi, onde o Ibama impediu o acesso até que um Termo de Ajustamento de Conduta envolvendo orgãos ambientais e empresas que exploravam comercialmente a área fosse assinado. Neste domingo, a equipe de reportagem tentou entrar em contato com representantes do Ibama e do Parque Ecológico de Jenipabu, mas não obteve sucesso.
Fonte: Diário de Natal